"Se é possível desfazer aquele nó na garganta que se forma por não se ter dito tudo, ou por não se ter dito nada ... o maldito "se".
Ficam sequelas daquelas valentes. Um relacionamento longo é quase que um pacto que por pior que possa correr, no fim, continuará sempre a sê-lo...
Mas, por incrível que pareça, a vida continua, e nós estamos aqui, firmes e hirtas, e, sobretudo, de cabeça erguida, sem fraquejar!
Temos muito amor para dar a nós mesmas. Tanto, que nem vocês imaginam tal como eu própria não imaginava.
Precisamos de tempo para nós e de amor próprio. Carradas! E está feito!
Entretanto, vamo-nos entretendo com peripécias, comportamentos, paleios e acções de alguns homens. Promete-se animação e "caldinhos" (se bem que uns mais quentes e comprometedores do que outros).
Basicamente, quando uma mulher fica solteira, tudo lhe passa pela cabeça, inclusivé fazer tudo de uma vez. Mas calma, meninas. O mundo não está perdido! Os homens são realmente necessários na nossa vida; mas, numa primeira instância, temos que aprender a conhecermo-nos bem, sozinhas,a gostarmos de nós como mais ninguem gosta ou como nunca vai gostar.
Depois de uma ruptura, ficamos nós, sozinhas... e é nisso que temos que nos focar...
Depois então podemos ir à descoberta do desconhecido. Depois sim, podemos e devemos soltar -nos. E procurar a verdadeira felicidade, mas dentro de nós..."
Vanessa Cardui
(In "38 homens depois")
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