"No início de toda a sua vida, ela sempre tivera medo de arriscar. Até aprender, até bater muitas vezes com a cabeça na parede (turras bem dadas se é que me faço entender), ela tinha medo de arriscar. Quando escreveu as primeiras linhas desta espécie de ensaio, ela perdera esse medo por completo. Naquele momento ela já não tinha medo de arriscar com medo de falhar. Ela já era ela, e por consequência, eu. Ela era eu, um novo eu, um eu mais crescido, mais resolvido, mais "nem tanto ao mar, nem tanto à terra". Todas as que arriscam correm riscos, evidentemente. E eu assumo ter corrido muitos riscos! Mas há sempre aquele arriscar mais arriscado, em que o facto de arriscar faz um pleonasmo ao risco tornando-o ainda mais arriscado? Medo? Não! Confusão? Sim! Estamos no caminho certo, ok, continuando.
Arriscar é uma aventura. E nós, nós mulheres, precisamos de aventuras que nos proporcionem aquele tipo de adrenalina que , muitas vezes, nos faltam na nossa vida. Sejam daquelas em que uns braços de sonho nos fazem cair o queixo, ou daquelas em que um sixpack nos faz sonhar à noite inteira em lavar roupa num tanque (Ahahahahah!)
Quando falamos em arriscar temos que ter a perfeita noção de que tanto podemos subir ao orgulho como ferir o orgulho. E quer numa, quer noutra hipótese, as consequências são perfeitamente dispensáveis, tendo em conta que o que queremos, de facto, é ter uma vida feliz.
Quem não arrisca vive sempre em monotonia constante, alarmante, angustiante, deprimente (por mais que se goste de estar sozinha, não se justifica a monotonia total, isso é um grande factor de desmotivação na vida)!
A monotonia é um silêncio irrequieto, avassalador, também o posso dizer, é uma realidade. Uma monotonia entra-nos pelas noites, e pelos dias; e que dias, e que noites!...
Monotonia que estraga momentos, gestos, fantasias e até desgasta sonhos; sonhos tão fodidos de bons! Sonhos que são um desperdício para serem deitados fora, assim, do nada. Não deixem que isso vos aconteça, principalmente numa relação (porque a vida é escolhida por nós e é nossa e só nossa)!Quando isso acontece, é sintonia em exagero - a dita monotonia irreversível - não dá como voltar atrás, nada pode ser reconstruído, a tendência é sempre a de piorar.
Tudo depende de nós, da nossa convicção, da nossa poderosa personalidade que se vinca a quer a cada passo bem dado, quer a cada passo mal dado. A verdade nua e crua é esta e só esta!
Ter a convicção de que tudo corre bem é meio caminho andado para que tudo corra bem.
Pessimismo puxa pessimismo e optimismo puxa optimismo! Fácil!
Quanto às consequências que possam ser piores, enfim, é a vida é acreditem que os dissabores da vida, às vezes, são os melhores, porque são os que mais nos ensinam sem darmos conta por estarmos entretidas a sofrer. Ainda não se a perceberam que sofrer não nos serve de nada e que um sorriso , por vezes, adianta muito mais? Parem para pensar nisso, (isto claro, às mais pessimistas) e surpreendam-se..."
Vanessa Cardui
(In "38 homens depois")
Arriscar é uma aventura. E nós, nós mulheres, precisamos de aventuras que nos proporcionem aquele tipo de adrenalina que , muitas vezes, nos faltam na nossa vida. Sejam daquelas em que uns braços de sonho nos fazem cair o queixo, ou daquelas em que um sixpack nos faz sonhar à noite inteira em lavar roupa num tanque (Ahahahahah!)
Quando falamos em arriscar temos que ter a perfeita noção de que tanto podemos subir ao orgulho como ferir o orgulho. E quer numa, quer noutra hipótese, as consequências são perfeitamente dispensáveis, tendo em conta que o que queremos, de facto, é ter uma vida feliz.
Quem não arrisca vive sempre em monotonia constante, alarmante, angustiante, deprimente (por mais que se goste de estar sozinha, não se justifica a monotonia total, isso é um grande factor de desmotivação na vida)!
A monotonia é um silêncio irrequieto, avassalador, também o posso dizer, é uma realidade. Uma monotonia entra-nos pelas noites, e pelos dias; e que dias, e que noites!...
Monotonia que estraga momentos, gestos, fantasias e até desgasta sonhos; sonhos tão fodidos de bons! Sonhos que são um desperdício para serem deitados fora, assim, do nada. Não deixem que isso vos aconteça, principalmente numa relação (porque a vida é escolhida por nós e é nossa e só nossa)!Quando isso acontece, é sintonia em exagero - a dita monotonia irreversível - não dá como voltar atrás, nada pode ser reconstruído, a tendência é sempre a de piorar.
Tudo depende de nós, da nossa convicção, da nossa poderosa personalidade que se vinca a quer a cada passo bem dado, quer a cada passo mal dado. A verdade nua e crua é esta e só esta!
Ter a convicção de que tudo corre bem é meio caminho andado para que tudo corra bem.
Pessimismo puxa pessimismo e optimismo puxa optimismo! Fácil!
Quanto às consequências que possam ser piores, enfim, é a vida é acreditem que os dissabores da vida, às vezes, são os melhores, porque são os que mais nos ensinam sem darmos conta por estarmos entretidas a sofrer. Ainda não se a perceberam que sofrer não nos serve de nada e que um sorriso , por vezes, adianta muito mais? Parem para pensar nisso, (isto claro, às mais pessimistas) e surpreendam-se..."
Vanessa Cardui
(In "38 homens depois")
Foto: Vanessa Cardui
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