"Pela primeira vez senti que o anel me estava a arranhar no dedo. Tirei-o. Estava rachado. Não estou habituada a estar sem ele no meu dedo, de todo! Mas vou tirar... arranjar...para depois o colocar de novo. Não o quero perder. Quero que ele prevaleça e permaneça.. não que ele enfraqueça!
Nunca pensei que doesse tirar um anel, mas este doeu, mesmo que seja temporário. Porque o temporário para mim não existia até deixar de te poder ver. Agora tinha o teu anel definitivamente no meu dedo. Na minha cabeça, uma decisão para a vida e nada temporária. Uma parte de ti. Um eu teu qualquer que me deixaste e que tenho tanto orgulho. O teu anel. A tua estrela, a nossa estrela.
Vou arranjá-lo e vou colocá- lo no meu dedo que agora está nu sem ti..."
Nunca pensei que doesse tirar um anel, mas este doeu, mesmo que seja temporário. Porque o temporário para mim não existia até deixar de te poder ver. Agora tinha o teu anel definitivamente no meu dedo. Na minha cabeça, uma decisão para a vida e nada temporária. Uma parte de ti. Um eu teu qualquer que me deixaste e que tenho tanto orgulho. O teu anel. A tua estrela, a nossa estrela.
Vou arranjá-lo e vou colocá- lo no meu dedo que agora está nu sem ti..."
Vanessa Cardui
(In "Ao Nunum")
(In "Ao Nunum")
*omnipraesens = omnipresente (latim)
Foto: Paulo Nuno Santos
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