O portão a ranger
O vento sem soprar
Algo a acontecer
Uma brisa a passar
Mas não é o vento
É apenas um momento
O relógio a andar
E a vida a escorregar
Por entre os nossos dedos
Enrolados nos nossos medos
Escondidos em segredos
Obscuros ou negros
Como lamentos perdidos
Que em nós não estão esquecidos
Mas que para outros estão vendidos
E para nós mais ainda
Pensam eles que nós somos quem?!
Só por não sermos como eles?!
O interesse é atrás ou mais além
Eu fico no meio, pois bem
Acho o ligar certeiro, mesmo que sem
Sem ninguém ou sem arruaceiros que não sabem o que é paz
Prefiro a solidão a companhias dispensáveis
Alguém considerou que há pessoas descartáveis?!
Porque há, algumas mas há por aí
Se cais na teia aprendes mas não é o fim
Depois cresces muito melhor, assim
E a culpa foi do portão
Não
A culpa foi de quereres abrir o portão
Abriste e olha o que viste
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Vanessa Cardui
(In “Poesias Vadias”)
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Foto: Paulo Nuno Santos
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