segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Ensaio 1

"Normalmente, um desgosto amoroso bate sempre à porta na vida de uma mulher, bem como na vida de um homem. Há uns mais penosos que outros, no entanto, não deixam de ser desgostos e, a verdade, é que acontecem!

E quando uma relação longa que se imaginava eterna acaba, parece que todo o mundo desmorona por debaixo dos nossos pés... E nós ficamos desgastadas, perdemos o norte, o sul, auto -estima, orientação, sonhos, sorrisos...

O segredo está em ler esta espécie de ensaio que de funde com um género de um guia prático dirigido directamente às mulheres. No sentido de pôr todas as cartas na mesa, de vos abrir o caminho como eu própria o abri para mim mrsma, mas com uma pequena particularidade, a de não ter tido a "papinha toda feita" como vocês. Deixem-me que vos diga que podem considerar-se umas sortudas!

Foi uma experiência gratificante e extasiante na execução deste meu projecto e valeu muito a pena, daí a partilha do mesmo convosco! Com todo o prazer!

Foi muito engraçado pegar numa ideia como terapia para seguir em frente numa nova etapa da vida, após uma ruptura de um relacionamento, e "virar o bico ao prego"! Porque, no fim, foi das matérias mais prazerosas que escrevi! Acabou por ser dois em um, revelando -se também uma ferramenta igualmente útil e valiosa para muitas mulheres que, tal como eu, passaram pela mesma situação, a de perder um amor e de sentir um vazio insuportável! Mas deixem -me dizer-lhes que, por mais que custe (porque custa!), "incha, desincha e passa"!

Antes de amar "assolapadamente" , eu era mulher. Antes do coração acelerado e da paixão que parecia de uma adolescente inconsequente, eu era mulher. E como, numa primeira instância, sempre o fui com todas as letras, isto significa que estou com todas e  assim todas estas linhas de situações, constrangimentos, peripécias, magia e encantamento e algumas curiosidades!

Fi-lo por mim, quando comecei a escrever esta obra, mas também o fiz por vocês, mulheres, pois foi por vós que tive a coragem de o finalizar.

Daqui surgiu uma pesquisa intensiva e incessante de modo a conhecer extraordinariamente o homem, aquele que nos apaixona num segundo e nos deixa os olhos em lágrimas no momento a seguir.

Conclusão das conclusões: não sou muito prendada em bolos doces mas acabei de inventar uma receita, porque peguei em tudo e misturei tudo como se fosse massa. Pus no forno, e deixei cozer, para vos servir um bolo quentinho e aconchegante de palavras.

No final de tudo , e assim que fecharem esta obra pela última vez, façam-me um favor: Mulheres, valorizem-se e sejam felizes. Percebem agora porquê? Agora até podem não perceber; mas certamente que no finalm de lerem todas estas palavras ,passarão a perceber.

Melhor, não são vocês que vão perceber alguma coisa, pois eu serei a única a fazer-me entender nesta matéria, isto é, numa extensa e séria conversa de mulheres, uma espécie de tertúlia, vá.

Desfrutem bem...nós, mulheres, buscamos a felicidade e é só isso que importa.

O objectivo fulcral deste ensaio é chegar ao final de todas estas linhas por ler e saber descortinar muitas das questões que julgávamos rectóricas e que nos deambulam pela cabeça todo o santo dia.

Vamos ser práticas e descomplicar a coisa... Tópicos sucintos para uma pequena noção de que tudo o que vos tenho para dize, contribuirá para:

- Recuperar a auto-estima

- Ser feliz com nós mesmas

- Abrir o caminho para o amor, que pode estar em qualquer lugar

- Acreditar e fazer acontecer, conseguir a felicidade com outro alguém

- Chegar a umas tantas conclusões que agora não convém adiantar para não estragar o suspense desta mesma obra, que promete ser fora do comum, divertida, quebrará "muito gelo", será feminista logicamente, com uma ligeira pitada de "ordinarices"


Para aprender é preciso fazer. Algumas vezes, até! Aqui foram testados trinta e oito homens.

Tudo foi começando e acabando , e assim se construiu a minha felicidade, que tão grande ser e de quase nem caber no meu peito , quero porque quero que sintam a mesma sensação."


Vanessa Cardui

(In "38 homens depois")

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