quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Ensaio 1

"O que me levou a escrever esta obra?

A experiência que o sofrimento me proporcionou ao longo da vida, principalmente em relação ao amor e ao desamor.

Esta obra advém da ruptura de um longo relacionamento, de partilha, cumplicidade e companheirismo. Aliás, esta não nasceu só daqui como também de uma vontade insuportável de renascer na vida. Como uma mulher bem resolvida e cheia de auto-estima e confiança, quer no seu quotidiano, quer na intimidade, quer consigo mesma. Este é o ponto fulcral a trabalhar nesta obra. Óbvio que espero "falatórios" principalmente pela parte das mulheres (tal como eu sou também mulher sei admiti-lo, o faço de vez em quando) porque como é lógico e se se fala é porque desperta a atençã. E não é mais do que eu pretendo fazer com isto. Despertar-vos a atenção, dar-vos dicas, talvez até ensinar-vos caminhos que já percorri e que porventura possam vir a percorrer; ou não, se pensarem bem, pois, no fundo, já têm o relato feito (se bem que com isto não quer dizer que o homem se generalize, porque afinal eles não são bem assim como pensamos , nós somos bem piores do que eles!).

Servirá não como um complô mas sim como uma espécie de aglomerado de situações que podem ser possíveis, que acontecem e que são reais. E isto são testes, verdadeiros, feitos a preceito com o objectivo de partilhar convosco aquilo que vivi, a merda em que me meti e as vezes que tive que bater com a cabeça nas paredes para atinar, de vez, para me tornar a mulher orgulhosa em mim mesma que eu precisava, desesperadamente, tornar-me. Foi o que aconteceu .

E aqui está a sequela diso... ao vivo e a cores. Só para vocês porque o merecem, porque são mulheres. Mas não pensem que só vos darei rebuçadinhos! Também levarão nas orelhas tal como eu levei (e atenção que foi bem preciso!) para saberem e perceberem certos erros crassos da generalidade das mulheres, actualmente ,face ao comportamento masculino. Não é sempre tudo tão linear como parece , meninas! "'À noite , todos os gatos são pardos"... mas de dia, nem por isso..."



Vanessa Cardui

(In "38 homens depois")


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