Dualidade de uma árvore com frutos
Laterais de vida tão coincidentes
Ventos e tempestades surdos mudos
Encontros de verdades crus e cruéis
Montes de vales e pomares de pensares
Almas tão cheias que não sabem o que trazes
Vivas e tão imensas de vida que satisfazem demais
Almas nómadas que acompanham mares
Almas levadas pelo vento de uma árvore crescida demais
Levada ao vento toda, inteira e em partes iguais
Abrigada na verdade com tamanha e angustiada vontade
Sem rumo a alma de quem é sonhador
Tamanho sonho move em todo o seu redor
Maldade espalhada em sedentarismo extraordinário
Prefere ir com o vento e ser ela magicamente mágica
Sem melancolia
De noite ou de dia
Frenetica e espontaneamente
Anda como o vento
Dispara movimento
E tudo o que é alma sente
Mas esta alma é gente
Gente que anda pela vida
E a quer ver vivida
A mãe árvore da vida
A mãe árvore da vida que se deu
Em nós, do ventre e da alma
Nem tudo o que nasce vem com calma
A fugacidade e velocidade também acalma
Adrenalina para a alma
Prozac para o lixo
Liberdade para a cabeça
Uma vida nómada com raízes
As ramificações somos nós
A época de floração está a começar
Não interessa o durante nem o após
Quando correr é tão fácil
E a vida não demora
E o timing é agora
A dualidade de papéis invertidos
Ponderados e demasiado inteligentes
Pensamentos deveras enlouquecidos
Mas suficientemente suficientes
Para que a vida passe a correr
Mas se é para passar
Que passe com todo o prazer
Laterais de vida tão coincidentes
Ventos e tempestades surdos mudos
Encontros de verdades crus e cruéis
Montes de vales e pomares de pensares
Almas tão cheias que não sabem o que trazes
Vivas e tão imensas de vida que satisfazem demais
Almas nómadas que acompanham mares
Almas levadas pelo vento de uma árvore crescida demais
Levada ao vento toda, inteira e em partes iguais
Abrigada na verdade com tamanha e angustiada vontade
Sem rumo a alma de quem é sonhador
Tamanho sonho move em todo o seu redor
Maldade espalhada em sedentarismo extraordinário
Prefere ir com o vento e ser ela magicamente mágica
Sem melancolia
De noite ou de dia
Frenetica e espontaneamente
Anda como o vento
Dispara movimento
E tudo o que é alma sente
Mas esta alma é gente
Gente que anda pela vida
E a quer ver vivida
A mãe árvore da vida
A mãe árvore da vida que se deu
Em nós, do ventre e da alma
Nem tudo o que nasce vem com calma
A fugacidade e velocidade também acalma
Adrenalina para a alma
Prozac para o lixo
Liberdade para a cabeça
Uma vida nómada com raízes
As ramificações somos nós
A época de floração está a começar
Não interessa o durante nem o após
Quando correr é tão fácil
E a vida não demora
E o timing é agora
A dualidade de papéis invertidos
Ponderados e demasiado inteligentes
Pensamentos deveras enlouquecidos
Mas suficientemente suficientes
Para que a vida passe a correr
Mas se é para passar
Que passe com todo o prazer
Vanessa Cardui
(In "38 Homens Depois ")
(In "38 Homens Depois ")
Foto: Paulo Correia
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